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10/09/2016

Grêmio Livre Sim!







Entrevistamos hoje o atual secretário geral em gestão da União Municipal Estudantil de Foz do Iguaçu, a UMEFI, Diego Carvalho, que nos fala mais sobre a lei 7.389 sancionada em 1985, pelo então presidente da republica José Sarney.


- Diego, diga-nos por que é importante, nesse momento falar de grêmio livre?


 Vivemos em um tempo difícil para todos e todas nós, acho que não se faz importe somente agora falar de grêmios livre, mais em todos os momentos, precisamos deixar claro a autonomia que tal diretoria como também debater o livre acesso que os mesmo tem para executar o que se é pensado nos espaços onde o mesmo exista.


É importe falar que muitas vezes esse impedimento de autonomia, torna nossos grêmios fracos, sem vontade nem mesmo pra lutar pelo estudantes,ai muitas vezes se perde a gestão na metade dela, pois muitas vezes não encontramos o entusiamos necessário para que ele 
permanece existente.


- O que nossos grêmios pensam sobre tal assunto?



 Bem acho muito importante dizer que hoje tanto em âmbito municipal, quanto estadual, alguns de nossos grêmios em gestão, ainda não entendem o poder e a força que tem dentro de suas instituições de ensino, para isso acho que se faz necessária uma formação continua, mais que isso um apoio real em nossos instituições de ensino que precisam formar e informar nossos lideres de tal assunto.





- E o que é a Lei do Grêmio Livre?


Tal lei foi sancionada por José Sarney em 04 de novembro do ano de 1985, dando total autonomia a nossos grêmios estudantis, para que formem-se e que executem suas atividades em seus colégios,dando também acesso as entidade que tem o teor e compromisso de coordenar os trabalhos e de também auxiliar para que tal autonomia aconteça.




- O que Define um Grêmio Livre?



Já falamos aqui que o grêmio é livre segundo a lei que sancionou Jayme, agora precisamos entender e fazer como que nossos grêmios entendam e para além deles nossos diretores em nossos colégios que, se a autonomia e totalmente do estudante o grêmio deve ser formado pelos mesmo, sem interrupções de professores ou quaisquer que seja a instancia, a liberdade deve ser estudantil.

 


- Diego, o colégio não pode eleger um grêmio?

Bem, quando digo que não pode haver a interrupção do colégio na criação e organização gremial, também é importante firmar que, caso os estudantes queiram a ajuda de algum órgão do colegiado, seja ele professor, funcionário, direção ou coordenação, ai sim pode-se aceitar a participação dos mesmos que nada mais podem fazer se não o acompanhamento para que tudo saia certo, todo o trabalho de organização da base estudantil deve ser coordenado por estudante, sendo que o mesmo representa estudantes.



 Diego, como se elege um grêmio?

A eleição de um grêmio para ser legitimada precisa primeiro e necessariamente ser formada e organizada por estudantes, em colégios que não temos estudantes que se interessem,se fará ai necessária a presença de um representante de uma entidade estudantil, em âmbito municipal que executa esse trabalho é a entidade estudantil ou UMES da cidade, que é formada e coordenada pela entidade estadual no caso do Paraná a UPES para realizar esse trabalho, o diretor e comunidade escolar não poderá intervir na criação desse órgão que dever ser total responsabilidade do estudante, poderá somente acompanhar o processo para que ele aconteça da melhor maneira possível.



Diego, por que devemos fazer cumprir a lei do grêmio livre e livre acesso?

Para dar autonomia a nossos e nossas jovens, mostrar que eles também podem e tem a missão de transformar o ambiente onde vivem, a lei do livre acesso permite que as entidades estudantis, municipais, estaduais e nacionais adentrem e trabalhem em conjunto, na minha visão compreendo que essa lei nem precisaria existir se nossos gestores entendessem a importância do grêmio, mais como ainda encontramos impedimentos em realizar e fazer valer o movimento estudantil e legitimar nossos grêmios livres, ainda é necessário andarmos munidos com nossa lei, entendo como imediato em um tempo como esse falar com nossos estudantes, dar autonomia real a quem tem missão de lutar por nossos estudantes e a educação, precisamos imediatamente falar de livre acesso.

O tempo é de luta por direitos, em um momento em que com a nova demanda de criminalizar os movimentos sociais e estudantis, corremos riscos de perder nossa autonomia e mais adiante perder nossos grêmios nas escolas, precisamo falar sobre direitos estudantis e dar espaço para que eles aconteçam e se destaquem.


Comunicação UMEFI








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